Amamentação e Coronavírus

Amamentação e Coronavírus, seguindo os estudos internacionais mais recentes e também as recomendações da Frebrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.) Este post tem como objetivo tirar as dúvidas das mães em relação à amamentação com COVID19.


Amamentação e Coronavírus
Mesmo com Coronavírus amamentar só traz vantagens para mamãe e bebê

Amamentação e Coronavírus

- Não há evidências de que o Covid-19 possa ser transmitido à criança no leite materno.

- As mulheres que amamentam não devem ser separadas dos recém-nascidos, pois não há evidência para mostrar que os vírus respiratórios podem ser transmitidos através do leite materno. 

- A mãe pode continuar amamentando enquanto as precauções necessárias abaixo forem aplicada.

Se a mãe estiver com o COVID19

- Mães sintomáticas mas bem o suficiente para amamentar devem usar uma máscara quando estiverem próximas ao recém-nascido (inclusive durante a amamentação), lave as mãos antes e depois do contato, limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas próximas.

- Se a mãe estiver doente demais para amamentar, ela deve ser incentivada e auxiliada a retirar o leite materno que pode ser administrado ao recém-nascido através de um copo ou colher.

- Uso de máscara, higiene rigorosa das mãos e desinfecção de todos os equipamentos e superfícies duras depois de expressar o leite materno é essencial.

- O leite materno retirado pode ser rotulado e armazenado para uso posterior, se não imediatamente dado ao bebê. O Centro de Controle de Doenças (CDC/USA) recomenda que leite materno ordenhado seja armazenado em temperatura ambiente por até 4 horas, refrigerado (não na prateleira da porta) por 4 dias e no freezer por 6 a 12 meses.

Bebês hospitalizados 


- Os recém-nascidos prematuros ou doentes podem exigir apoio médico adicional. No entanto, todo recém-nascido tem direito de acesso à mãe ou aos pais. A mãe não deve ser separada do bebê sem o consentimento informado.
- Mães e bebês têm o direito de permanecer juntos o tempo todo, mesmo que o bebê nasça pequeno, prematuro ou com condições médicas que requerem cuidados extras.


Seguimos juntos! Se precisar de ajuda ou tiver dúvidas pode me contatar! Estou à disposição para ajudar.

Um abraço,

Van

Fontes: Febrasgo, Rcog (The Royal College of Obstetricians and Gynaecologists) e ICM (International Confederation of Midwifes)


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